Nossos Espaços

Aprendizado + ar livre

O Jardim Botânico SP é o espaço perfeito para fazer tudo isso em um só lugar! Dá uma olhada nas atrações que esperam por você no nosso lindo jardim.

Alameda Fernando Costa

Espaços de visitação

O primeiro espaço do Jardim Botânico de São Paulo que você acessa, logo após a entrada, é a Alameda Fernando Costa, formada por Jerivás (Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman), espécie de palmeira nativa do Brasil. Ao longo dessa alameda, você é convidado a caminhar sobre um deck de 250 metros de extensão, feito com madeira de reflorestamento, de onde se pode observar a vegetação natural, bem como as águas cristalinas do Córrego Pirarungaua, que nasce aqui na Mata Atlântica e é contribuinte do riacho do Ipiranga. À direita da alameda há uma área gramada com vários exemplares da coleção de plantas vivas do Jardim Botânico. Ao final do deck, é possível acessar o restaurante e sanitários.

A construção desse espaço foi iniciada em 1930 e a sua paisagem já mudou diversas vezes ao longo dos anos. O nome da Alameda é uma homenagem ao político e secretário da Agricultura, Indústria e Comércio do Estado, que deu grande apoio à fundação do Jardim Botânico de São Paulo, o Dr. Fernando Costa.

O Córrego Pirarungaua foi canalizado a partir de 1945 e esteve canalizado por quase 70 anos em uma galeria com mais de 300 metros de comprimento. Em 2008, esse córrego foi renaturalizado e a entrada do jardim ganhou mais vida.

Museu Botânico Dr. João Barbosa Rodrigues

Espaços de visitação

A construção do Museu Botânico, “Dr. João Barbosa Rodrigues”, teve início em 1940. E o espaço foi inaugurado em março de 1942 em comemoração ao ano do centenário de nascimento do naturalista brasileiro que deu o nome ao museu.

O prédio é dividido em cinco salas dispostas em cruz onde você, visitante, pode ter uma imersão na história do Jardim Botânico de São Paulo; da Botânica no Brasil; e da importância da pesquisa científica para a conservação da biodiversidade. Hoehne idealizou o museu botânico como um centro de comunicação, educação e divulgação da ciência botânica aos visitantes.

São distribuídos, entre as salas, painéis, objetos e dioramas com conteúdos sobre o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, materiais de pesquisa do Dr. Frederico Carlos Hoehne e outros estudiosos da botânica, sobre os biomas do estado de São Paulo: o Cerrado e a Mata Atlântica, ilustrações de plantas e fungos e também algumas telas que transmitem documentário e vídeos informativos.

O Museu Botânico passou por algumas modernizações e preservou peças do acervo original da sua criação, como o vitral com espécies emblemáticas da flora no teto da sala central. Nas paredes externas, há oito painéis em alto-relevo de terracota com espécies nativas projetadas por Hoehne.

Horário de funcionamento: Finais de Semana e Feriados, das 10h às 16h.

Em dias de chuva, ele é fechado para preservar o acervo.

Jardim de Lineu

Espaços de visitação

O Jardim de Lineu é um espaço que foi projetado na década de 1920, inspirado nos jardins da Universidade de Upsala, na Suécia, onde trabalhou uma referência para o mundo da biologia: Carl Linnaeus (1707-1778). Lineu é considerado o “pai da taxonomia”, que é uma área da biologia criada no século 18 para organização e classificação dos seres vivos, que é usada até hoje.

Apesar da inspiração renascentista e de um desenho simétrico, Hoehne ressaltou e compôs o cenário com plantas nativas para ressaltar a beleza do estilo naturalista do Jardim Botânico e da flora brasileira. É a unidade da paisagem mais antiga do Jardim Botânico e foi a referência que caracterizou por muitos anos o Jardim Botânico de São Paulo.

O espaço é composto por um espelho d’água, duas estufas, as pérgolas, duas escadarias, o Palmeto, passeios, gramados, cercas vivas e canteiros, margeado por porções de Mata Atlântica.

Estufas Dr. Frederico Carlos Hoehne

Espaços de visitação

O Dr. Frederico Carlos Hoehne, um dos primeiros cientistas brasileiros e especializado na flora do Brasil, teve um interesse especial por orquídeas ainda criança, foi autodidata desde a adolescência e explorou a flora do país em sua carreira ilustre e pioneira na botânica. Realizou expedições, pesquisa científica, ilustrou livros e realizou muitos outros projetos em 47 anos de função pública em cargos no Rio de Janeiro e, posteriormente, em São Paulo.

Em sua gestão no Jardim Botânico de São Paulo, idealizou a construção em 1928 das duas estufas, inauguradas em 1929. Cada uma tem 26 metros de comprimento e 12 metros de largura e, inicialmente, uma estufa era utilizada para exposição temporária de orquídeas, bromélias, samambaias e outras plantas, enquanto a segunda estufa apresentava uma exposição permanente da flora da mata atlântica. Após muitas restaurações e manutenções, hoje elas representam os dois biomas presentes no estado de São Paulo: o Cerrado** ( atualmente fechado ) e a Mata Atlântica*.

Horário de funcionamento: Finais de Semana e Feriados, das 10h às 16h.

*Estufa Mata Atlântica: aberta.

** Estufa do Cerrado: atualmente fechada.

Orquidário de Visitação Pública

Espaços de visitação

Entre as estufas é possível se encantar com a beleza das espécies de orquídeas da coleção. O Orquidário “Dr. Frederico Carlos Hoehne” é o marco que deu início ao Jardim Botânico de São Paulo. O espaço ripado em que elas ficam foi uma influência da arquitetura paulista na época, marcada por casarões, jardins e pergolados.

A coleção científica que antes ficava ali foi realocada para uma nova estrutura na década de 1970, de acesso restrito, e, atualmente, existem expostas na pérgola de visitação algumas espécies, em sua maioria, nativas do estado de São Paulo e de outros estados do Brasil. Além das orquídeas, o pergolado de visitação também abriga bromélias, provenientes de projetos científicos e coletas de diversas regiões.

Palmeto

Espaços de visitação

Caminhando para a área atrás das estufas, você poderá acessar o Palmeto, um espaço composto por algumas das primeiras palmeiras da coleção do Jardim Botânico de São Paulo de interesse comercial e ornamental, iniciada pelo Dr. Frederico Carlos Hoehne em 1933, para mostrar aos visitantes a beleza, utilidade e importância científica das palmeiras nativas e exóticas.

No jardim, as palmeiras também são fonte de alimento para diversos animais, não é difícil observar tucanos-de-bico-verde e outras aves entre suas folhas, escolhendo tranquilamente os melhores frutos.

Lago das Ninfeias

Espaços de visitação

Ao chegar na área superior do Jardim Botânico, você irá observar o Lago das Ninfeias que é o maior lago da área de visitação. Ele foi formado a partir do represamento de nascentes contribuintes do Riacho do Ipiranga em 1929, e finalizado em 1930.

Atualmente o lago é o lar das Ninfeia-amarela (Nymphaea mexicana Zucc.), Ninfeia-azul (Nymphaea caerulea Savigny), Ninfeia-rosa (Nymphaea odorata Aiton) e também de animais como borboletas, libélulas, frangos d’água, tartarugas e peixes que podem ser avistados da margem do lago, conferindo ao Jardim Botânico uma de suas mais belas paisagens.

Bosque Das Imbuias

Espaços de visitação

Ao percorrer este espaço, você observará as Imbuias (Ocotea porosa (Nees & Mart.) Barroso), árvores originárias do Paraná, doadas à coleção do Jardim Botânico de São Paulo em março de 1931. Atualmente a espécie está classificada como em perigo de extinção devido à exploração de sua madeira para fabricação de móveis de luxo.

Lago Dos Bugios

Espaços de visitação

Ao passar por este espaço, você observará um lago formado por uma das muitas nascentes existentes no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – PEFI. A característica marcante deste recanto é o sossego e o silêncio, ora interrompido pela vocalização marcante do macaco Bugio (Alouatta guariba clamitans), primata de vida livre que vive na floresta e utiliza esta área como passagem.

Portão Histórico e Hidrofitotério

Espaços de visitação

Ao lado do Bosque dos Bugios você encontra o Portão Histórico, ele é datado de 1894, e foi doado como monumento ao Jardim Botânico em 1973, pelo Serviço de Água e Esgoto da Capital da época.

Em frente ao portão histórico é possível conhecer o Hidrofitotério, idealizado e construído pelo Dr. Frederico C. Hoehne, em 1947, para abrigar plantas aquáticas fixas e flutuantes. Atualmente este espaço é composto por 80 compartimentos e conta com uma diversidade de plantas aquáticas e algas microscópicas.

Bosque Dos Passuarés

Espaços de visitação

Ao fundo de um extenso gramado, contornando a mata, encontra-se o Bosque dos Passuarés (Tachigali denudata (Vogel) Oliveira-Filho), espécie característica da Mata Atlântica e uma das árvores mais altas do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – PEFI).

A área te convida a se deitar e relaxar ao sol, realizar piqueniques e deixar os pequenos brincarem livres pela grama, experimentando uma sensação de liberdade pouco frequente para quem vive numa grande metrópole como São Paulo.

Jardim dos sentidos

Espaços de visitação

Após passar o hidrofitotério e o Bosque dos Passuarés, você acessa o Jardim dos Sentidos, ao caminhar pelo percurso você logo percebe a presença de aromas dispersos no ar. Esse espaço foi construído para ser inclusivo e estimulante, pois se mostra mais do que os olhos estão acostumados a ver. Temos a possibilidade de reconhecer a natureza de outra maneira, através da textura das folhas, do cheiro das flores e da diversidade de sabores.

As plantas aromáticas têm potencial de resgatar memórias, despertar sensações e sentimentos. Espaços como o Jardim dos Sentidos são ótimas maneiras de se conectar consigo mesmo e com o ambiente que nos rodeia.

Túnel De Bambu

Espaços de visitação

O Túnel de Bambu é um dos caminhos que se pode escolher para continuar o passeio. Os bambus plantados às margens do passeio envergam-se, formando um túnel que proporciona uma agradável sensação de frescor e uma sinfonia interessante, aos que se permitem diminuir o ritmo e prestar atenção ao som.

Bosque Do Pau-Brasil

Espaços de visitação

Esse bosque foi implantado em 1979, como uma iniciativa de conservação para o Pau-Brasil (Paubrasilia echinata lam.) espécie ameaçada de extinção. Neste espaço você tem a possibilidade de apreciar e conhecer de perto essa espécie icônica que deu nome ao nosso país e conscientizar-se da importância de sua conservação.

Brejo Natural

Espaços de visitação

Neste espaço, a paisagem é representada por uma área de solo encharcado onde ocorre um brejo natural que abriga espécies de plantas e animais adaptados às condições de umidade e alagamento.

Arboreto

Espaços de visitação

O Arboreto é um grande bosque que possui várias espécies de árvores originárias de diferentes locais. É um excelente espaço para se reconectar com a natureza caminhando pelo gramado por entre as árvores. Esse espaço fica ao lado da Alameda von Martius (das Palmeiras reais e Palmeiras imperiais) e conta com banheiros públicos.

Alameda Von Martius

Espaços de visitação

Essa alameda orienta o outro eixo de visitação do Jardim Botânico. Construída em 1938, a alameda é ladeada por árvores nativas e exóticas que quando floridas proporcionam um belo espetáculo.

Partindo da bilheteria, ao lado direito da alameda, há uma área gramada com jardins e três lagos, que foram construídos com base em um projeto do paisagista Roberto Burle Marx. Ao lado esquerdo, encontra-se o Casarão histórico; o Espaço Jequitibá para eventos; duas áreas para pequenos eventos; o Arboreto, com a coleção de espécies de árvores; e um fragmento de Mata Atlântica. Ao longo da alameda, o visitante encontra banheiros públicos.

Essa alameda também é utilizada para a prática de caminhadas.

O nome da alameda é uma homenagem ao médico naturalista e botânico alemão Karl Friedrich Philipp von Martius, que veio ao Brasil em 1817 numa missão científica e publicou uma das mais importantes obras para a ciência botânica: a Flora Brasiliensis, referência até hoje sobre a flora nacional.

Três Lagos

Espaços de visitação

O conjunto paisagístico dos lagos foi implantado em 1970 e levou-se dois anos para serem concluídos. Margeando a Alameda von Martius, a área hoje abriga diferentes espécies de aves como garças-brancas, aves migratórias, patos e gansos que vivem no local.

O gramado dos lagos contrasta a visão convidativa do Jardim Botânico com a urbanização ao fundo e a Avenida Miguel Estefno na lateral.

Plantadas no gramado que margeia a avenida, podemos ver exemplares de Cerejeira do Japão, que florescem no inverno, e Jerivás.

Trilha da Nascente

Trilhas

A Trilha da Nascente integra o Jardim Botânico ao remanescente de floresta do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga. Nela você percorre um carrinho construído com madeira de reflorestamento com extensão de 360 metros, ao longo do trajeto é possível fazer pausas com destaques de até 4 metros de altura para observação e contemplação da natureza.

Ao final do caminho você alcança a nascente do córrego Pirarungaua, um dos contribuintes do riacho do Ipiranga, nesse momento a pausa para apreciar a água cristalina brotando da terra é garantida.

A trilha foi inaugurada em 2006, sem que nenhuma árvore tenha sido removida da mata para sua instalação, ela foi planejada para ser um importante instrumento de educação ambiental, de modo a contribuir para ampliar a percepção das pessoas sobre a importância de conservação das florestas.

Atividade: Caminhada.
Percurso: 360 metros.
Nível: Fácil.
Acessibilidade: Acessível para pessoas com mobilidade reduzida.

Horário de funcionamento:
de terça a domingo, das 10h às 16h.

É Proibido:

  • Fumar;
  • Entrar com alimentos e bebidas;
  • Descartar objetos na mata;
  • Retirar ou danificar plantas;
  • Riscar troncos.

Capacidade:
206 pessoas.

Trilha de Terra Batida

Trilhas

A Trilha de Terra Batida liga o Jardim de Lineu à entrada da Trilha da Nascente. Há uma interligação com o Túnel de Bambu e com o Bosque do Pau-Brasil e Mirante. Esse caminho leva o visitante a conhecer a vegetação nativa, se conectar com a natureza e, no silêncio da mata, ver um pouco da fauna.

Nível: Fácil, porém possui certa declividade e exige cuidado ao ser percorrido.
Percurso: Aproximadamente 1,5 km.
Atividade: Caminhada.
Acessibilidade: Não possui.