O primeiro espaço do Jardim Botânico de São Paulo que você acessa, logo após a entrada, é a Alameda Fernando Costa, formada por Jerivás (Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman), espécie de palmeira nativa do Brasil. Ao longo dessa alameda, você é convidado a caminhar sobre um deck de 250 metros de extensão, feito com madeira de reflorestamento, de onde se pode observar a vegetação natural, bem como as águas cristalinas do Córrego Pirarungaua, que nasce aqui na Mata Atlântica e é contribuinte do riacho do Ipiranga. À direita da alameda há uma área gramada com vários exemplares da coleção de plantas vivas do Jardim Botânico. Ao final do deck, é possível acessar o restaurante e sanitários.
A construção desse espaço foi iniciada em 1930 e a sua paisagem já mudou diversas vezes ao longo dos anos. O nome da Alameda é uma homenagem ao político e secretário da Agricultura, Indústria e Comércio do Estado, que deu grande apoio à fundação do Jardim Botânico de São Paulo, o Dr. Fernando Costa.
O Córrego Pirarungaua foi canalizado a partir de 1945 e esteve canalizado por quase 70 anos em uma galeria com mais de 300 metros de comprimento. Em 2008, esse córrego foi renaturalizado e a entrada do jardim ganhou mais vida.